Pelas Ruas da Ajuda

 

«No conjunto é bem aprazível êste local, remansoso, sem murmúrios, do alto do qual se divisa o Tejo, e “singradouro” do Restelo, os monumentos manuelinos, e onde chega a respiração de Belém aristocrática, aliás menos pitoresca e amorosa do que a Ajuda popular e realenga.

E que curiosas são essas artérias tôdas por aí abaixo e para norte: de D. Vasco (D. Vasco da Câmara Belmonte), do Guarda-Jóias, do Cruzeiro, do Mirante, do Casalinho!»

ARAÚJO, Norberto de, Peregrinações em Lisboa, Livro IX, 1993, Vega

 

 

 

1 thoughts on “Pelas Ruas da Ajuda”

  1. José Vilela said:

    Excelente esta curta mas intensa prosa do Norberto Araújo, pois com “duas pinceladas” consegue oferecer-nos um mundo de “visões” sensoriais sobre um naco de Lisboa.
    Muito bonito. Parabéns!

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